Há aproximadamente 4 anos, a harmonização orofacial foi regulamentada como especialidade Odontológica pelo Conselho Federal de Odontologia (CFO). Então, este texto irá te mostrar como ser especialista em harmonização orofacial?
Através da resolução CFO 198/2019, este reconhecimento é pautado na aquisição de conhecimento pelos cirurgiões dentistas através de cursos específicos na área, com carga horária determinada e disciplinas obrigatórias para o exercício da especialidade.
Dentre as áreas estudadas está a fisiologia, anatomia, farmacologia, procedimentos cirúrgicos e não cirúrgicos, laserterapia. Além de outros conhecimentos necessários como o trabalho com os preenchedores e indutores de colágeno.
Para os cirurgiões dentistas, essa é uma ótima área para investir e conhecer. Haja vista a grande quantidade de cirurgias plásticas e procedimentos estéticos que vêm sendo feitos no Brasil.
Se você deseja ingressar na área, mas ainda não sabe por onde ou como começar, continue lendo esse artigo que traremos as informações que você precisa.
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O que é Harmonização Orofacial na Odontologia?
A harmonização orofacial é um conjunto de procedimentos estéticos que visam melhorar a aparência e a funcionalidade da face e da boca.
Esses procedimentos podem incluir aplicação de toxina botulínica, preenchimento facial, bichectomia, indradermoterapia, laserterapia, entre outras técnicas como o liplifting.
O objetivo é harmonizar os traços faciais, corrigindo assimetrias, suavizando rugas e linhas de expressão e outros que vão da preferência de cada um, como o aumento do volume dos lábios, por exemplo.
Dessa forma, a harmonização permite que o paciente se sinta melhor com sua aparência, melhorando a autoestima e, consequentemente, a sua qualidade de vida.
Como saber se quero ser especialista em Harmonização Orofacial?
Antes de decidir se quer se especializar em harmonização orofacial, é importante se informar bem e se preparar adequadamente.
Essa é uma decisão que depende de vários fatores, como o interesse pelo assunto, a demanda do mercado, a capacitação profissional e a satisfação pessoal.
Não há uma resposta pronta para essa questão, o profissional deverá buscar informações, conhecer os requisitos e analisar se tem realmente interesse pela área.
O que você gostou durante sua graduação?
Os seus maiores interesses durante a graduação podem dar uma dica do melhor caminho a seguir. Talvez, na faculdade, os procedimentos estéticos tenham sido os seus maiores interesses.
O que contribui para que a área da harmonização orofacial seja também uma área de interesse.
Caso tenha sido o contrário, talvez seu interesse seja por outras áreas na odontologia.
No entanto, sempre estamos em constante evolução e as mudanças de interesse podem surgir no meio do caminho. Então, siga os próximos passos para entender se essa área pode ser para você.
Converse com professores e profissionais da área
É interessante conversar com outros dentistas que já atuam na área, pedir opiniões e aproveitar para tirar todas as dúvidas sobre a área com quem já tem experiência.
Através desse contato, é possível entender as vantagens e os desafios que eles enfrentam.
Conheça as habilidades necessárias para a especialização
Neste ponto, é imperativo avaliar o seu perfil profissional, considerando se você tem as habilidades específicas para trabalhar na área.
Habilidades manuais, senso estético, capacidade de planejamento e boa comunicação e entendimento com os pacientes são fundamentais.
Pesquise a demanda e oportunidades de carreira
Se o seu objetivo é ampliar seus serviços, aumentar a sua renda, se diferenciar no mercado, essa é uma área interessante porque a demanda está em constante crescimento.
No entanto, é importante considerar o seu objetivo pessoal também, se perguntando se essa especialidade irá te realizar pessoalmente.
Participe de cursos e workshops introdutórios
Caso você tenha dúvidas se esta área é para você, um possível primeiro passo é buscar cursos introdutórios. Para que você possa ter um primeiro contato com as práticas da área e entender se realmente deseja se aprofundar.
Observe alguns os casos de sucesso de Harmonização Orofacial
Para conhecer os resultados que podem ser obtidos com o trabalho nessa área e, mais, se quiser se tornar um profissional qualificado em harmonização orofacial, é fundamental conhecer casos de sucesso que sirvam de inspiração e referência.
Dessa forma, o profissional começa a se habituar com o tipo de resultado almejado e pesquisar as formas de obtê-lo com sua prática.
Por que buscar uma pós-graduação em Harmonização Orofacial?
Para atuar nessa especialidade, o Conselho Federal de Odontologia exige a realização de uma pós-graduação.
A resolução que regulamenta a especialidade estabelece que os cursos preparatórios obrigatoriamente devem ter carga horária de, no mínimo 500 horas.
Sendo que dessas 400h seriam na área de concentração, 50 em área conexa e outras 50 em disciplinas obrigatórias como Ética e Legislação Odontológicas, Metodologia Científica e Bioética.
De acordo com o órgão, a instituição de ensino também deve ser regulamentada pelo MEC para que o conselho registre o título de especialista para o profissional.
Como escolher a pós-graduação ideal de HOF?
Após se certificar que a instituição de ensino está autorizada pelo MEC, é importante conhecer a estrutura, o corpo docente, o programa do curso e o detalhamento de cada disciplina ofertada.
Na EAP Goiás, temos essa especialização com um corpo docente experiente e preparado para promover o seu aprendizado da melhor forma.
Nossa pós-graduação tem foco na alta produção clínica facilitada por um fluxo de trabalho que privilegia o aprendizado rápido, trazendo aplicações práticas para os mais variados tipos de casos.
Ao longo do texto, pudemos apresentar a especialidade de Harmonização Orofacial, área em crescimento na odontologia, que oferece muitas oportunidades para os dentistas que querem se especializar.
Esperamos que suas dúvidas tenham sido esclarecidas para iniciar nesse caminho rumo à diferenciação profissional.
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*O texto acima foi preparado a partir de muita pesquisa para ajudar nas suas dúvidas. Porém, não foi escrito por um dentista, assim a EAP não se responsabiliza pelas informações pois não possuem caráter científico.