Um dos itens mais importantes dentro de um consultório e clínica odontológica é o Fotopolimerizador. Tenho certeza de que você já entrou em contato com ele alguma vez.
Este aparelho emite uma luz azul que é responsável pelo endurecimento de resinas ou outros produtos usados durante o tratamento.
Então vamos te mostrar como a fotoativação através do polimerizador atua, bem como explicar as funções deste aparelho e todos os outros detalhes que você precisa saber antes de investir no seu ou, se necessário, realizar a troca do equipamento.
É muito importante que você saiba que o mercado voltado à odontologia oferece diversos modelos e marcas, para que você escolha o melhor produto para o seu consultório.
Então fique atento às características e detalhes a seguir:
Principais funções do fotopolimerizador
O fotopolimerizador faz parte do rol de itens e maquinários essenciais aos dentistas.
O aparelho emite uma luz azulada cuja função é reagir quimicamente, através desta luz, com a resina utilizada nos dentes, endurecendo o material para gerar fixação.
Esse processo também é conhecido como polimerização. É amplamente utilizado em procedimentos de restauração, colagem de braquetes, clareamento, dentre outros.
Então, como você pode perceber, entre as funções deste equipamento está o endurecimento de resinas e outros materiais fotossensíveis.
Mais à frente, neste texto, você verá quais os tipos de lâmpada é utilizado neste aparelho e qual é a mais vantajosa para você.
Por que a luz do fotopolimerizador é azul?
Aqui podemos trazer um dado interessante. Depois falaremos sobre os tipos de lâmpadas utilizados neste equipamento, uma delas é a luz branca que para se tornar azul precisa passar por filtros ópticos para que cumpra sua função.
A luz deve ser azul por causa da capacidade que ela tem de aquecer de forma uniforme toda a estrutura molecular presente na resina.
Essa luz azul do equipamento é responsável por ativar uma substância conhecida como canfronquinona amplamente encontrada nos componentes dos produtos odontológicos.
A luz azul atua diretamente no endurecimento deste material além de aumentar a resistência e a durabilidade do material o que garante o sucesso do procedimento.
Quais os tipos de lâmpadas para o fotopolimerizador?
Como você pode perceber, o fotopolimerizador emite uma luz azul, portanto precisa de lâmpadas para o seu funcionamento correto. Há 2 tipos de lâmpadas para este equipamento: a lâmpada LED e a lâmpada halógena.
Então acompanhe abaixo cada um dos tipos que interfere diretamente na utilização do equipamento:
Lâmpada LED
Os equipamentos mais novos utilizam a luz de LED. Diferente da luz halógena que é uma luz branca, O LED Certamente a luz azul.
Uma de suas principais vantagens é não aquecer o equipamento e por esta razão são indicados para quase todos os tratamentos dentários que necessitam da aplicação deste aparelho.
Outra grande vantagem é que por não precisar de um filtro óptico o equipamento pode ser utilizado sem a necessidade de pausar durante o tratamento, pois além de não aquecer internamente também não elevará a temperatura da resina ou do próprio dente.
Lâmpada halógena
Comumente se usa a lâmpada halógena nos equipamentos mais antigos. Porém esse tipo de lâmpada possui suas desvantagens: ao mesmo tempo em que o aparelho aquece rapidamente é necessário investir em peças que auxiliam a refrigeração interna como as ventoinhas, por exemplo.
Outro fator é que a luz utilizada é branca, ou seja, para que a luz azul seja emitida é necessário a implementação de vários filtros ópticos.
Por esta razão, quando for trocar o seu equipamento utilize os modelos mais novos. Desse modo, você tem mais vantagens do que desvantagens na hora da utilização do polimerizador.
Quais as fontes de energia do fotopolimerizador?
Como acabamos de ver, o fotopolimerizador precisa de lâmpada para que ele cumpra a sua função de endurecer resinas e outros materiais fotossensíveis.
Por esta razão existem 2 formas de Fontes de energia para o aparelho: a bateria recarregável ou ligado diretamente a uma fonte de energia. vamos ver a seguir cada um dos 2.
Bateria recarregável
Falando em equipamentos mais modernos, os polimerizadores que utilizam baterias recarregáveis são, sem dúvida, mais modernos e mais práticos para se utilizar.
O equipamento possui uma bateria interna e pode ser facilmente recarregada ao encaixar o aparelho em sua base que deverá estar conectada a uma tomada.
Aqui você não precisará se preocupar com os fios que podem limitar o seu movimento prejudicando o trabalho ou então ficar no meio do caminho atrapalhando ainda mais ou causando acidentes.
Quanto às suas desvantagens é importante estar atento a seguinte situação: como o equipamento possui uma bateria, o profissional não pode esquecer de carregá-la.
Caso se esqueça o aparelho poderá parar de funcionar a qualquer momento durante a consulta ou tratamento gerando desconforto e atraso no trabalho.
Se você optar por este modelo nunca se esqueça de colocá-lo para carregar entre uma consulta e outra para evitar quaisquer intercorrências.
Ligado a uma fonte de energia
Para os equipamentos mais antigos, o fotopolimerizador ligado diretamente a uma fonte de energia é o mais comum. Para que você entenda melhor vamos citar um exemplo de uma tomada e um cabo.
Além de ser mais simples, uma das maiores vantagens é que não há necessidade de recarregar uma bateria. Já que para o aparelho funcionar basta conectá-lo diretamente a tomada.
Outro ponto positivo é que o profissional não precisará se preocupar quanto ao aparelho parar de funcionar no meio do tratamento.
Já a única desvantagem desse tipo de alimentação do aparelho é o cabo que muitas vezes pode ser encurtado ou ficar no meio do caminho atrapalhando ou limitando o trabalho do profissional.
Agora que você já sabe sobre o que se trata o fotopolimerizador quais as suas principais funções e porque este aparelho é tão importante para o dia a dia do profissional de odontologia.
Assim, escolha com sabedoria o seu equipamento optando por modelos mais novos cuja funcionalidade não é comprometida, além de serem mais modernos.
Se gostou do nosso conteúdo compartilhe com os demais colegas de profissão.
*O texto acima foi preparado a partir de muita pesquisa para ajudar nas suas dúvidas. Porém, não foi escrito por um dentista, assim a EAP não se responsabiliza pelas informações pois não possuem caráter científico.